sábado, 26 de julho de 2008

DRAE apreende armas e drogas no Complexo do Alemão

Cerca de 1.350 agentes das polícias Militar e Civil e da Força Nacional de Segurança fizeram, nesta quarta-feira (27/06), uma operação de combate ao tráfico de drogas no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Aproximadamente, 115 kg de maconha, 30 kg de cocaína e 3 kg de crack foram apreendidos. A incursão também recolheu, entre outros materiais, 50 unidades de explosivo em pasta, um detonador, três fuzis, uma submetralhadora, cinco pistolas, uma pistola-metralhadora Uzi, 10 sacos de munições variadas, uma balança de precisão e duas metralhadoras Ponto 30, armas capazes de atingir helicópteros. Todo material foi apresentado, no início da noite, na Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE).

Fagner Rosa, de 26 anos, Vagner Arruda, 35, e Francisco Eudes, 22 foram presos. O menor L. C. B. S, de 17 anos, foi apreendido. Treze bandidos morreram em confronto com os policiais.
Dez pessoas ficaram feridas e receberam atendimento nos hospitais Getúlio Vargas, na Penha, e Geral de Bonsucesso. Nenhuma delas corre risco de morte.

De acordo com o secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, esse resultado comprova o êxito das atividades policiais no Alemão. Segundo ele, o "remédio é amargo e traumatizante", mas necessário. Mariano classifica o confronto como doloroso, mas garante que é inevitável porque a falta de combate direto no passado fez aumentar a quantidade de armas e munição nas mãos dos criminosos.
– Como vamos conviver com metralhadoras Ponto 30 (três apreendidas nos últimos cinco dias), esperando que uma pessoa sem o mínimo de compromisso e, muitas vezes, drogada resolva utilizar este tipo de equipamento? As informações revelam a situação, na qual aqueles criminosos aterrorizam quase 200 mil pessoas. Os policiais não vão levar violência. A polícia vai levar direitos aos cidadãos, mas, quando põe o pé na comunidade, é recebida a tiros. Hoje, contabilizamos um número importante de mortos. Contudo, se não fizermos nada, no ano que vem, vamos contar muito mais – explicou Beltrame, que teve o trabalho acompanhado pelos secretários de Governo, Wilson Carvalho, e da Casa Civil, Régis Fichtner.

As ações planejadas objetivaram os locais conhecidos como Areal, Chuveirinho e Matinha, apontados pelos setores de inteligência da Secretaria de Estado de Segurança (SESEG) com base em informações coletadas através das investigações. Cinco horas de progressão aconteceram da entrada destas comunidades até os focos do crime. Dois grupos de policiais tiveram dificuldade para sair por causa de ataques dos traficantes. O cerco ao conjunto de favelas vai continuar com homens da Polícia Militar e da Força Nacional. Material apreendido em operação policial no Complexo do Alemão: 115 kg de maconha, 30 kg de cocaína, 2 kg de crack em pedra, 1 kg de crack em pasta, 100 frascos de lança-perfume, 50 unidades de explosivo em pasta, 1 detonador, 2 metralhadoras Ponto 30, 1 fuzil AK-47, 1 fuzil HK-G3, 1 fuzil Parafal, 1 submetralhadora, 5 pistolas, 1 pistola-metralhadora Uzi, 1 revólver calibre 38, 1 lançador de rojão, 4 sacos de munição calibre 45, 1 saco de calibre 40, 1 saco de calibre 9 mm, 1 saco de munição AK-47, 1 saco de calibre 223, 1 saco de calibre Ponto 30, 1 saco de calibre 762, 1 saco de pólvora, 10 caixas e um saco de espoleta, 1 rojão, 4 morteiros, 1 balança de precisão, 10 carimbos com identificação do Comando Vermelho e 1 moto roubada.

DRAE prende chefes do tráfico da Favela do Fumacê

















03/09/2007 - O Globo
Ajuda de moradores na operação foi essencial, diz delegado Sete homens foram mortos e dois presos na favela do Fumacê, na Zona Oeste.Polícia suspeita que quadrilha usasse armas roubadas de policiais mortos.
Policiais da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE) e da Delegacia de Roubo e Furto de Automóveis (DRFA) prenderam, no início da tarde desta sexta-feira, os dois chefes do tráfico de drogas da Favela do Fumacê, em Realengo, zona norte do Rio de Janeiro. Com os bandidos, identificados apenas como Pé de Pano e Coruja, a polícia apreendeu drogas e armas. Não houve troca de tiros.

O delegado Carlos Oliveira, titular da Delegacia de Repressão às Armas e Explosivos (Drae), ressaltou que só conseguiu localizar os traficantes na favela do Fumacê, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, graças às denúncias da comunidade. Segundo ele, os sete homens mortos na operação desta segunda-feira (3) efetuaram disparos contra os policiais. A polícia considera um dos mortos, Diego Sérgio Araújo Soares, 24 anos, como um dos chefes da quadrilha.
Os policiais disseram que a troca de
tiros foi intensa, mas que inocentes não foram feridos. O próprio delegado Oliveira afirmou que quase foi atingido por tiros de um traficante. “Batemos na porta nos identificando como polícia, e deram dois tiros. (Um deles) Passou bem perto do meu pescoço”, contou ainda abalado.
Apesar do apoio da comunidade em delatar os traficantes, dois que também ocupariam postos de chefia na quadrilha conseguiram fugir. Um deles, Thiago Bezerra da Silva tem a prisão decretada por latrocínio. A quadrilha deles seria responsável por vários homicídios e latrocínios na Zona Oeste, ainda segundo Oliveira.Na operação, só foram presos Cláudio Alexandre Terra e Thiago França da Silva. Outros quatro suspeitos foram detidos para prestar esclarecimentos na delegacia. A ação começou às 3h da madrugada, logo após o término de um pagode na comunidade.Foram apreendidas uma pistola da Polícia Civil e uma da Polícia Rodoviária Federal, que podem ter sido roubadas de policiais mortos pela quadrilha, avalia Oliveira. No total, um revól
ver e seis pistolas foram recuperados. Sete radiotransmissores, duas granadas, cheques, um cartão de crédito, celulares, cerca de dez quilos de maconha e cerca de mil sacolés de cocaína também foram apreendidos.

DRAE prende Criminoso que se exibia no Orkut com farda da polícia


12 abr 07 - O Dia



O assaltante mais procurado do Rio de Janeiro, que tem contra si seis mandados de prisão, possui um perfil no site de relacionamentos da Internet. No Orkut, Jairo César da Silva Caetano, o Gerinho, é exposto com cordões e pulseiras de ouro, vestindo a farda do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e segurando um fuzil FAL, calibre 7.62. No tópico 'quem sou eu', está a descrição: "assalto pra c. e ninguém me pega. Tiro onda com a cara da Rocinha e da polícia. Vou zoar a zona sul até não poder mais".


O delegado da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), Carlos Oliveira, não teve dúvidas ao identificar Gerinho, vendo as fotos. "Esse uniforme do Bope que ele está usando, nós já conseguimos pegar. Provavelmente, usaria essa farda para praticar novo assalto", diz.
Gerinho, ou Jairinho, é o líder da quadrilha que participou de crimes ousados recentemente. O principal foi o assalto ao Bingo Botafogo, em julho de 2006, quando bando usava roupas e até viaturas clonadas da Polícia Federal. Na época, especulou-se que o ataque lhe rendera R$ 800 mil, mas só foi registrado o roubo de R$ 110 mil. Valores que podem explicar mais de um quilo de ouro em jóias, com as quais ele aparece no Orkut. Só os cordões pesam cerca de 800 g. O restante é de anéis e pulseiras.
Um joalheiro ouvido pelo jornal O Dia, estimou o valor entre R$ 45 mil, no mercado negro, e R$ 55 mil, em lojas.
Paixão por roubarNo tópico 'paixões' da página atribuída a Gerinho, o resumo diz: "roubar, matar polícia e invadir favela de ADA", referência à facção criminosa Amigos dos Amigos. A resposta vem de bandidos e até de homens da lei. Um policial civil identificado como Ferreira dispara: "em breve você aparece por aí no noticiário, mas só que em pedaços". No site, o bandido se identifica como 'Jairinho CVRL até morrer'. A sigla é alusão ao Comando Vermelho.
A farda e o fuzil usados pelo bandido na foto já estariam nas mãos da polícia. No dia 6 de março, numa operação no Complexo do Alemão, agentes da Drae encontraram o material na casa de Gerinho, localizada no Beco da Coruja, na Grota.
Os policiais chegaram a trocar tiros com o bandido, que conseguiu escapar. Mas, dentro da casa, a Drae encontrou oito jaquetas e seis boinas com o emblema do Bope, quatro jaquetas pretas, um fuzil FAL, 19 emblemas da PM, além de uniformes e adesivos para carros da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Os policiais também encontraram balas de festim para usar em fuzis. Elas seriam parte da munição roubada junto com 90 armas (60 réplicas e 30 verdadeiras) por Gerinho e seus comparsas em 2 de novembro, na descida do Morro Chapéu Mangueira, no Leme. O material pertencia à equipe de produção do filme Elite da Tropa.
Segundo investigações da Polícia Civil, as armas foram levadas para o Morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, e depois distribuídas entre Mangueira, Alemão e Morro da Providência.
CurrículoO nome de Gerinho surgiu em fevereiro de 2006, quando ele liderou uma tentativa de invasão à Rocinha. Seis pessoas morreram e seu bando acabou expulso da comunidade. A investigação da 15ª DP (Gávea) revelou que o grupo de Gerinho usou até um caminhão da Light para atacar os rivais. E sua prisão foi decretada pelo 1º Tribunal do Júri da Capital.
Entre os outros cinco mandados de prisão contra o assaltante, dois são pelo roubo das armas do filme e pelo ataque ao Bingo Botafogo. Além deles, Gerinho também foi investigado pela Divisão Anti-Seqüestro (DAS) no desaparecimento da estudante Priscilla Belfort, dia 9 de janeiro de 2004. Dos 11 denunciados, apenas ele não foi preso até hoje.
A mais recente ação de Gerinho ocorreu na Rodovia Washington Luiz, em 21 de janeiro. Ele e pelo menos outros nove bandidos utilizaram duas Blazers com adesivos da Polícia Federal e, armados com fuzis, pistolas e granadas, renderam funcionários da Concer, roubando R$ 74,8 mil do pedágio da Rio-Teresópolis, na altura de Magé. O mandado de prisão desse caso foi expedido pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias.

DRAE prende suspeito de chefiar tráfico em Vigário Geral

15/03/2007 - O Globo
Seis pessoas foram presas e três menores detidos numa operação da Polícia Civil coordenada nesta quinta-feira pela Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), em Vigário Geral. Segundo a polícia, entre os suspeitos estaria o chefe do tráfico na favela, Gilberto Soares Alves, o Caveirinha, de 32 anos. Ele é apontado como um dos mandantes da série de ataques de traficantes em toda a cidade no fim do ano passado.
Segundo o delegado da Drae, Carlos Oliveira, os bandidos presos foram filmados com fuzis e metralhadoras. Entre as imagens, estaria o momento em que um traficante obriga uma criança de 8 anos a levar na mochila uma arma utilizada pela quadrilha. Nesta quinta, durante a operação, PMs chegaram a revistar crianças a caminho do colégio, num dos acessos à favela.

Além da repressão ao tráfico de drogas em Vigário Geral, a polícia investigava a informação de que a favela teria sido o local escolhido por traficantes para planejar uma série de ataques a delegacias, cabines da PM e ônibus que acabaram na morte de 18 pessoas, no fim de 2006. Com os suspeitos, foram apreendidos 20 quilos de maconha, cerca de 400 trouxinhas da droga, 300 sacolés de cocaína, além de duas pistolas calibre 380 e 9mm, uma espingarda calibre 12, munição e um carregador de submetralhadora.

DRAE recupera fuzil roubado da Aeronáutica


23/1/2007 - ASCOM/PCERJ
Um fuzil HK, 556, roubado da Força Aérea da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, em Sulacap, foi recuperado no início da noite desta segunda-feira (22/01), por policiais da Divisão de Repressão a Armas e Explosivos – DRAE. A arma foi encontrada em uma casa aparentemente abandonada, no Morro da Grota, no Complexo do Alemão.Também foi apreendido um carregador artesanal e 34 munições para o fuzil. De acordo com o delegado titular da Drae, Carlos Oliveira, o fuzil recuperado e um outro, foram roubados no dia 1 de fevereiro de 2004. Na ocasião, bandidos renderam os sentinelas e levaram as armas. O delegado disse ainda que outras operações policiais foram feitas nesta terça-feira para localizar o segundo fuzil.

DRAE prende chefe do tráfico no Morro dos Macacos


14/11/2006 - ASCOM/PCERJ
Agentes da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) prenderam Alexandre Luiz da Silva, 31 anos, conhecido como Negão da Pedra, chefe do tráfico de drogas, na localidade conhecida como Pantanal, no Morro dos Macacos, em Vila Isabel. Além dele, foram presos Carlos Messias de Moura Teixeira Gomes, 24 anos, o Messias, e Paulo Henrique Domingos da Costa,22 anos, o Birito. Com os três foram apreendidos uma granada, uma pistola calibre 9 milímetros, um revólver calibre 38, dois radiostransmissores, cocaína e maconha e anotaçõo do tráfico local. De acordo com o delegado Carlos Oliveira, titular da Drae, o traficante Negão da Pedra é suspeito de ter praticado homicídios e é investigado pela delegacia de Vila Isabel.

DRAE captura filho do traficante que chefiou Morro do São Carlos



20/4/2006 - ASCOM/PCERJ
Policiais da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos ( Drae) prenderam na manhã desta quinta-feira (20/04) Wagner Balbino da Conceição, de 27 anos, na casa 134, da Rua Ibiraci, em Pilares.Wagner, que é filho do traficante Adilson Balbino, que liderou o tráfico no Morro do São Carlos, estava foragido da Justiça. A 9 Vara Criminal da Capital expediu mandado de prisão contra ele por porte ilegal de arma, furto qualificado e por uso de documento falso. Ele fora preso em 2002, pela Delegacia de Repressão as Ações Organizadas ( Draco). De acordo com o delegado titular da Drae, Carlos Oliveira, chegou a delegacia uma denúncia de que Wagner estaria escondendo em sua casa armas de grosso calibre, para uma facção criminosa. Após descobrirem onde Wagner estava escondido, uma equipe de policiais foi ao local, encontrado apenas o criminoso. Wagner será encaminhado para a Polinter e depois para o sistema penitenciário.

DRAE Prende no Rio integrantes de facção criminosa de São Paulo

15/9/2005 - ASCOM/PCERJ

Três integrantes da facção criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC) de São Paulo foram presos em flagrante, nesta quarta-feira (14/9), na Favela do Jacarezinho, por policiais da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), no momento em que negociavam armas, munições e drogas, com traficantes daquela localidade. Com eles foram apreendidos 320 sacolés de cocaína, 120 pedras de Crack, pequena quantidade de maconha, um carregador de pistola municiado, e um caderno com a contabilidade do tráfico, onde, em uma das anotações, os traficantes oferecem dois lançadores de rojão, tipo terra-ar, pelo valor de R$ 50 mil.
O titular daquela especializada, delegado Carlos Oliveira, disse que os traficantes paulistas estavam sendo investigados há mais de um mês, período, segundo o delegado, em que começaram a vir ao Rio para negociar a venda de armas, munições e drogas com criminosos ligados a uma facção criminosa que comando as Favelas do Jacarezinho, de Manguinhos, o Complexo do Alemão, o Morro da Mangueira.
Segundo o delegado Carlos Oliveira, os criminosos montaram uma base na Favela do Jacarezinho, que fica na Rua Conselheiro da Paz, próxima a uma igreja evangélica, onde, na tarde de ontem, foram surpreendidos e presos por uma equipe de policiais que os monitorava. Foram presos Tiago Leles Rosa, 21 anos, Robson de Araújo Batista, 21 anos, e Francisco Adenildo Lima Silva, 22 anos.
Em uma das negociaçõees da quadrilha, o delegado citou a venda de 42 quilos de cocaína lançadas no caderno de contabilidade dos traficantes. "Encontramos desde lançamentos de Fuzil AK-47, M-16, AR15, Sig Sauer, pistolas, até munições de todos os calibres e drogas", contou o delegado, revelando que os traficantes estavam oferecendo o fuzil M-16 com luneta por R$ 20 mil, e o fuzil calibre 762 também com luneta por R$ 25 mil. O delegado disse ainda que as investigações ir�o continuar para prender outros integrantes da quadrilha. Os traficantes foram autuados por tráfico de entorpecentes, tráfico de armas e por associação ao tráfico de drogas, e encaminhados á carceragem da Polinter/Centro.