segunda-feira, 27 de outubro de 2008

ROTA DO TRÁFICO DE ARMAS PARA O BRASIL PASSA POR LAGO ITAIPU, RIOS E ESTRADAS DO PARANÁ

Rota do Crime:Lago Itaipu, rios e estradas pequenas do Paraná são nova rota de tráfico de armas, diz PF

O Lago Itaipu, que fica em Foz do Iguaçu (PR), e os pequenos rios da bacia do Tietê-Paraná têm sido usados como uma nova rota para o contrabando de armamento para o Brasil.

Depois de cruzar a fronteira com o Paraguai nessas águas, traficantes de armas usam estradas vicinais paranaenses para movimentar seu carregamento e, depois de alguns quilômetros dentro do território brasileiro, esses criminosos passam a utilizar grandes rodovias estaduais. A informação é da Divisão de Repressão ao Tráfico de Armas da Polícia Federal.

Segundo o chefe da divisão, Marcos Dantas, a nova rota passou a ser ainda mais utilizada devido à ampliação da fiscalização nas cidades paranaenses de Foz do Iguaçu (que ganhou um posto aduaneiro em 2006) e Guaíra, onde há ligação terrestre com o Paraguai.

"O tráfico de armas Sempre foi por via terrestre, passando de carro ou de caminhão através dessas rodovias que foram construídas para mantermos nossas relações bilaterais com o Paraguai", conta. "Quando a gente começou a fazer uma repressão mais eficaz contra esses grupos, os criminosos passaram a usar a água."

Com a nova rota, os traficantes também passam a evitar as principais rodovias internacionais: a BR-277, que parte de Foz do Iguaçu, e a BR-272, que sai de Guaíra. Depois de passar pelos rios, eles usam estradas vicinais, com menos fiscalização, pelo maior tempo possível, até entrar nas rodovias principais. "É a lógica do crime organizado, quando você começa a reprimir uma atividade em certa área, eles obviamente migram", explica Dantas.

O delegado revela que a repressão ao tráfico de armas tornou-se um trabalho difícil com o uso do lago, dos rios e das estradas rurais. "É quase impossível fazer a repressão, colocar um homem a cada 500 metros. Então, geralmente à noite, o pessoal passa todo esse material, nessas áreas de fronteira em que não há vigilância, porque são estradas vicinais."

Segundo Dantas, mesmo com a rota alternativa, as armas continuam entrando pelas rotas tradicionais. Além de Foz do Iguaçu e Guaíra, os traficantes também usam a fronteira do Brasil com o Uruguai e o Rio Grande do Sul. Outro ponto usado pelo tráfico são as cidades vizinhas de Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero (no Paraguai).

Em menor escala, de acordo com o delegado, a fronteira brasileira também é usada nos estados de Mato Grosso, Rondônia e Amazonas (no município de Tabatinga), principalmente para o tráfico de revólveres, pistolas e armas de caça.

Fonte: Agência Brasil

sábado, 11 de outubro de 2008

LÉO VASCÃO JÁ ESTÁ SOLTO


11 Out 08
Preso no dia 19 de setembro, em Coroa Grande, distrito de Itaguaí, o traficante Leonardo Fragoso da Silva, o Léo Vascão, 26 anos, já está de volta às ruas. Apontado pela polícia como braço-direito de Márcio da Silva Lima, o Tola, chefão do tráfico na Favela Vila Aliança, em Bangu, Zona Oeste do Rio (que, ironicamente, é fanático torcedor do Flamengo), Léo Vascão não teve seu pedido de prisão renovado pela Justiça e deixou a cadeia apenas dez dias após ser preso.


Vai voltar pra jaula logo
Conhecido pela crueldade com que eliminava seus desafetos e principal responsável pelo controle das drogas e do armamento que circulam na Vila Aliança, Léo Vascão já foi visto curtindo sua liberdade em passeio no Bangu Shopping. Mas seus dias de vida mansa devem acabar em breve: o bandido é considerado foragido da Justiça, já que, dois dias após sua libertação, o Fórum de Bangu expediu novo mandado de prisão contra o vice da Vila Aliança.


O traficante foi preso por policiais da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE) após fugir da favela, que havia sido ocupada por tropas das Forças Armadas durante a Operação Guanabara, montada para combater currais eleitorais de traficantes e milicianos.
Fonte: Meia Hora