terça-feira, 14 de julho de 2009

POLICIA CIVIL PRENDE ARMEIRO DO PAVÃO-PAVÃOZINHO


Policiais de diversas especializadas, DRAE, DCOD e CORE prederam diversas pessoas hoje na Favela do Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio. Entre os detidos está Red Bull, que seria armeiro do tráfico no local.


Na operação foi estourado um paiol do tráfico, onde foram apreendidas diversas armas, Como uma Metralhadora Madsen, cinco submetralhadoras, uma espingarda calibre 12, cerca de 9 pistolas, muitos esplosivos e materiais para manutenção de armas. Além de grande quantidade de drogas.














DRAE PRENDE O SENHOR DAS ARMAS


Rio - Nas duas últimas décadas, Antônio Jorge de Carvalho, 40 anos, se perpetuou como o responsável pelas bocas de fumo de boa parte das favelas de Niterói. Mas as 20 comunidades que controla não renderam tanto quanto passou a ganhar com a mudança de ramo. Desde que deixou a cadeia, há cinco anos, Tony, ou Baixo, como é conhecido, passou a investir no tráfico de armas e tornou-se o principal fornecedor de 60% das favelas do Rio, todas controladas pela facção Comando Vermelho.


Na tarde de domingo, o ‘Senhor das Armas’ foi preso num shopping da cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, por agentes da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), e desembarcou no Galeão na madrugada de quarta-feira, sob forte escolta.Como medida de proteção, Tony montou bases em cidades do interior de Minas e Goiás e não tinha endereço fixo. Era de Uberlândia que ele seguia para cidades como Ponta-Porã, próximo à fronteira paraguaia, e Corumbá, quase na Bolívia, onde estavam seus principais abastecedores. Contra ele havia dois mandados de prisão, um por tráfico internacional de drogas, e outro da 77ª DP (Icaraí), por homicídio.

Um dos principais homens do esquema é Eduardo Herculano, o Avião da Mineira, um dos principais traficantes do Morro da Mangueira. Outro é conhecido pelo apelido de Pará: os dois negociavam e recebiam o dinheiro das vendas para Tony.


Cadeia para o Senhor das Armas


Por meio do esquema de Tony, cerca de 500 novas armas chegavam anualmente às mãos de traficantes cariocas. Desde 2007, quando começou a investigação, cresceu o número de armas apreendidas oriundas da Bolívia e do Paraguai.


O Subchefe Operacional da PCERJ, Drº Carlos Oliveira e a atual delegada da DRAE, Drª Marcia Becker



Só no ano passado, 12 metralhadoras antiaéreas do Exército boliviano foram encontradas no Rio. “Verificamos a procedência dessas armas e começamos o trabalho”, afirmou o delegado Carlos Antônio Oliveira, subchefe operacional da Polícia Civil.

A metralhadora ponto 30, antiaérea, era uma das especialidades de Tony. Na Bolívia, ele comprava a US$ 10 mil e a revendia a R$ 60 mil no Rio. O bandido também negociava munição, pistolas, metralhadoras e fuzis. “Só em junho ele negociou 39 fuzis com traficantes do Rio, em especial dos Complexos da Penha e do Alemão”, disse a coordenadora da investigação, delegada Márcia Beck, titular da Drae.



Drº Carlos Oliveira mostrando a nova rota do tráfico de armas

A prisão do bandido foi mantida em sigilo para que se desse sequência à investigação. Segunda-feira, a Drae fez incursão no Morro do Beltrão, em Niterói, e encontrou um dos artefatos enviados por Tony para ser revendido aqui: um míssil antitanque, de fabricação argentina, capaz de furar o blindado usado pela polícia carioca.

Na ação, um casal foi preso. Paulo Roberto Aquino Maciel Júnior, o Juninho, 25, e Tatiana de Azevedo Maciel tinham prisão decretada. Ele era gerente de uma das favelas, enquanto ela depositava o dinheiro do tráfico de drogas em diversas contas bancárias de Tony.


Fonte: Jorna O Dia - 10 Jul 09

Por Leslie leitão, RJ

quinta-feira, 7 de maio de 2009

DRAE APREENDE ARMAS E MUNIÇÕES NA VILA VINTÉM




Rio - Aproximadamente 40 mil papelotes de cocaína, um fuzil e uma pistola foram apreendidos pela polícia civil durante operação na favela Vila Vintém, em Padre Miguel, na manhã desta terça-feira. Um bandido foi morto na troca de tiros e outros dois foram presos, além de cinco detidos, que foram levados para averiguação na delegacia.


O objetivo era encontrar depósito de armas na comunidade e um traficante conhecido como Palhaço. Mas apenas máquinas caça-níqueis e as armas foram apreendidos, entre elas uma espada.



Cerca de 100 policiais de pelo menos três delegacias especializadas fizeram uma operação na comunidade com apoio de um helicóptero e de carros blindados. Na chegada dos policiais houve troca de tiros. O comércio e as escolas paralisaram suas atividades mas já funcionam normalmente.A operação aconteceu depois de casos sucessivos de violência na comunidade da Zona Oeste. Recentemente um carro do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais foi atacado na Avenida Brasil na altura de Realengo. No dia 30 de abril uma menina de três anos foi baleada durante uma operação da polícia militar.


Fonte: Jornal O Dia
06 Mai 09

domingo, 3 de maio de 2009

MARCIA BECK É A NOVA TITULAR DA DRAE


‘Sim, eu gosto de atirar’

Nova delegada da Drae, Márcia Beck quer aprimorar investigações e rastrear a origem do armamento


Rio - Primeira mulher a comandar a Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), unidade operacional presente em quase todas as grandes operações da Polícia Civil, a delegada Márcia Beck será, a partir de amanhã, ‘a voz da ternura’ à frente dos 80 homens da especializada. Mas promete surpreender quem imagina que, por trás de seu jeito sereno, não há disposição para endurecer. “Sim, eu gosto de atirar”, responde, quando perguntada sobre sua relação com as armas de fogo.
Jovem — tem 35 anos —, loura, falante, vaidosa, Márcia coleciona experiências ao longo de oito anos na Polícia Civil. Dividir-se entre a Drae, a filha de cinco anos e o marido não será tarefa fácil. “A essência da Drae são as operações diárias e de grande porte, para buscar o armamento que está nas mãos de criminosos. E, claro, a prisão dessas pessoas, estejam onde estiverem. Isso não vai mudar”, garante.
Mas alguns detalhes das apreensões, como o rastreamento das armas, vão ganhar força. Além de não fugir dos tiros — inevitáveis em uma unidade que combate justamente quadrilhas que atuam com armamento pesado e fartura de munição —, Márcia Beck quer intensificar as investigações, que são a base para obter resultado nas ações da especializada.
A rotina de dona de casa não vai impedi-la de acompanhar na rua as ações de sua nova equipe. “As tarefas administrativas, de planejamento e de investigação, serão muitas, com certeza. Mas estarei presente, e armada em todas as operações em que a minha presença for necessária, e também naquelas em que perceber que devo acompanhar”, avisa.
A escolha de Márcia Beck para titular da Drae não se deveu apenas pelos critérios de experiência, competência e desempenho reconhecido em suas áreas de atuação dentro da instituição.
Ela é uma das dez mulheres escolhidas pelo chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, para ocupar postos estratégicos na instituição e promover uma mudança de cultura. Antes, os cargos principais, tanto na inteligência quanto na área operacional, costumavam ser entregues aos homens.
A Drae coleciona, entre tantas polêmicas, participação na maior operação realizada em uma favela do Rio: em junho de 2007, 19 pessoas morreram no Complexo do Alemão. Segundo a polícia, todos eram traficantes.
‘O perigo faz parte da rotina’
Márcia Beck diz que sempre trabalhou em delegacias onde os homens são a maioria: “Meu marido, minha mãe e até minha filha já estão acostumados. Fui delegada adjunta em distritais, na Polinter e na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), que também é muito operacional.
Em qualquer delegacia o número de homens é sempre maior. Minha mãe perguntou se não era perigoso. Disse a ela que o perigo faz parte da rotina de qualquer policial, independentemente do posto, e que não pretendo abrir mão da minha”.
“Podemos saber que caminho a arma fez até chegar aqui”“O rastreamento dos fuzis, pistolas e metralhadoras apreendidas em operações, que conservam a numeração de origem, é uma técnica de investigação importante no combate ao tráfico de armas. Pode nos indicar toda a trajetória do armamento.
Com esse levantamento, nós podemos saber que caminho a arma fez até chegar aqui, em que ponto foi desviada para a ilegalidade e nas mãos de quem ela foi parar. Ou seja, a identificação da organização criminosa que abastece a favela em que a arma foi localizada.”MÁRCIA BECK delegada, 35 anos

Fonte: O Dia

POR MÁRCIA BRASIL, RIO DE JANEIRO

sábado, 25 de abril de 2009

DELEGADO CARLOS OLIVEIRA EX TITULAR DA DRAE ASSUME SUBCHEFIA DA POLÍCIA CIVIL

Será empossado na próxima segunda-feira (27 Abr 09), na ACADEPOL - Academia de Polícia Civil, o novo Subchefe da PCERJ, Delegado Carlos Oliveira, que dividirá a Subchefia com o Delegado Rodolfo Waldeck, atualmente titular da 6ªDP. Dr. Waldeck ficará responsável pela parte administrativa da Subchefia, enquanto o Delegado Carlos Oliveira responderá pela parte operacional e ficará encarregado de pela integração com a secretaria de Segurança Pública para planejar grandes eventos como o carnaval, a Copa do Mundo de 2014 e montar o esquema de segurança para as Olimpíadas.
Carlos Antonio Luiz de Oliveira foi titular da DRAE desde a sua fundação em 2001, ficou fora da especializada por alguns momentos, retornando posteriormente até ser convidado no final de 2008 para a Seop - Secretaria Especial da Ordem Pública, onde exerceu até então a função de Subsecretario Operacional. Tendo sido convidado pelo atual Chefe de Polícia Civil, Drº Allan Turnowski para dividir com o Delegado Waldeck a Subchefia de polícia.
Dentre os cursos e palestras realizados pelo Delegado Carlos Oliveira, pode-se destacar:
- Cursos de Explosivos e Munições – Segurança, Identificação e Manejo, realizado pela empresa Química Futura/Lorena – São Paulo;
- Curso de “Técnicas de Investigação para instrutores: Comércio Legal e Trafico Ilícito de Armas de Fogo, suas Partes e Munições”, realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), Comissão Interamericana para o controle do Abuso de Drogas (CICAD), Organização dos Estados Americanos (OEA) e pela Organização Internacional da Polícia Criminal (INTERPOL), Ministro da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN);
- Intercâmbio profissional nos Estados Unidos da América, a convite do departamento de Estado americano, sobre os temas “Crime e Violência”, “Armas e Explosivos” e “Execução da Lei”;
- Cursos de “Pós-Investigação de Explosivos” e “Destruição Avançada de Materiais Explosivos”, ministrado pela agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF) do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, realizado na cidade de Bogotá – Colômbia, em Maio de 2007.
Participação em cursos, seminários e eventos nacionais e internacionais como instrutor, palestrante e participante, realizado no Brasil e no exterior sobre o tema “trafico de armas de fogo, munições e artefatos explosivos”.Tais como: TREINAR I, II, III, IV e CAMERJ.